P!News – Os insights da PinePR no Web Summit 2021

por | 10/11/2021 | Eventos

Na semana passada, a PinePR esteve no Web Summit, em Lisboa, para conhecer de perto as principais inovações que irão moldar o futuro da sociedade, dos negócios e das pessoas. Do metaverso à sustentabilidade, do NFT à importância da conexão baseada em propósito, do DeFi à diversidade, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo reforçou temas já presentes no cotidiano de muitas empresas, mas também apontou novos caminhos para o desenvolvimento dos negócios.

 
 

Grande evento, big numbers

Uma forma de entender a dimensão do Web Summit é por meio de seus grandes números. Neste ano, o evento recebeu 42.751 pessoas de 128 países – para 2022, sem restrições por causa da pandemia, são esperados 100 mil participantes. Com 748 palestrantes em 1.333 apresentações, o evento é uma fonte quase inesgotável de conteúdo e inspiração. Nos três dias de Web Summit, 1.519 startups apresentaram suas soluções e fizeram pitches. A quantidade de investidores de venture capital ou investidores-anjo (872) e de jornalistas (1.878) mostra a importância do evento como gerador de tendências e identificação de oportunidades.

 

Clientes PinePR marcam presença

Em um sinal muito claro de como os clientes PinePR estão conectados à vanguarda da inovação no mundo, algumas empresas de nosso ecossistema estiveram no Web Summit:

MATH: a holding de empresas que aplicam ciências exatas para melhorar a relação entre marcas e pessoas foi expositora no Web Summit. A MATH possui presença internacional, possui clientes em 20 países e tem escritórios no Brasil e em Portugal. Com crescimento de 115% em relação a 2020, a empresa atualmente possui um time de 150 pessoas, com previsão de ultrapassar a marca de 200 até o final do ano.

Feedz: outra a expor no evento, a scale-up catarinense conta com uma plataforma completa para engajamento e desempenho de colaboradores. As soluções da empresa ajudam os clientes a construir equipes de alta performance e reter talentos. Em três anos, a Feedz catarinense já transformou mais de 85.000 mil vidas em 700 empresas no Brasil.

Uffa: (empréstimo online), Dock (digital banking) e Aftersale (pós-venda para e-commerce): executivos das três scale-ups estiveram no Web Summit para acompanhar as palestras, prospectar clientes e parceiros e conhecer o cenário global de inovação.

 
 
 

Para haver inovação, é preciso diversidade e mulheres líderes

Os primeiros passos para uma realidade mais diversa e inclusiva parecem estar sendo dados. Pela primeira vez, as mulheres foram maioria no Web Summit. Representando 50,5% da audiência deste ano. Resultado de anos investindo na iniciativa Women in Tech, que inclui bilhetes com desconto, um programa com oradoras, mesas redondas, workshops e um almoço dedicado, com o objetivo de fomentar uma maior participação das mulheres no evento e facilitar mentoria e networking entre as participantes.

 

Uma das vozes mais aguardadas no evento foi da comediante Amy Poehler. No painel “Empowering the Next Generation of Women Leaders”, a atriz, que também é fundadora da organização “Amy Poehler’s Smart Girls”, dedicada a ajudar jovens a cultivar o seu “eu autêntico”, privilegiando a sua criatividade e inteligência, defendeu que mais do que conselhos ou indicações sobre o que devem ser ou fazer, os futuros líderes – principalmente as meninas – precisam de espaço para se sentirem livres e, ao mesmo tempo, protegidos. Só assim vão poder ser eles próprios e livrarem-se da pressão a que estão sujeitos.

 

“A próxima geração de líderes femininas é capaz de coisas que nem imagino. As meninas só precisam que seja dado o espaço certo para prosperarem, comentou Amy. Ela também falou sobre a importância da saúde mental, incluindo no ambiente corporativo.

 

A diversidade ainda foi tema em outros palcos espelhados pelo Web Summit. Natasha Chetiyawardana, creative partner da Bow & Arrow, subiu ao palco ‘Creatiff’ para falar da importância de ter uma equipe diversa para um negócio inovador, disruptivo e criativo. Natasha questiona se as empresas realmente abraçam a heterogeneidade na equipe, e alerta que esta pode ser a chave do sucesso, na medida em que promove um ambiente com múltiplos pontos de vista.

 

“Ter uma equipe diversa, acolher e respeitar diferenças, romper com papéis de gêneros estereotipados e investir em líderes que fujam dos padrões majoritários de espécie, raça e idade são movimentos urgentes que as empresas devem fazer”, afirma Natasha.

 

Seguindo esta temática, outra palestra chamou a atenção, no palco ‘PandaCof’, Diana Lee, cofundadora e CEO da Constellation, Miriam PlonSauder, diretora estratégica da AKQA, e Judith Nwandu, repórter do The Shade Room falaram dos obstáculos enfrentados pelas mulheres – especialmente asiáticas e negras – de encontrar uma posição de respeito no trabalho. “Existem desafios visíveis – como as dificuldades para uma licença maternidade justa, por exemplo – e também os invisíveis, como não ser ouvida e nem levada a sério no ambiente de trabalho, e estes acabam por ser os mais difíceis de combater”, pontua Miriam.

 
 
 

Fique de olho no metaverso

Nas últimas semanas, o metaverso ganhou destaque, em grande parte pelo anúncio do Facebook (agora Meta) de que sua visão de futuro está focada nesse tema. O metaverso é uma réplica do mundo real, em que pessoas interagem por meio de avatares. Dito assim, parece o Second Life, não? De certa forma. Há, porém, diversos casos, especialmente em games, eSports e músicas, em que as plataformas digitais permitem interagir de forma imersiva com o público. Uma imensa oportunidade de negócios para plataformas como Roblox e para artistas como Zara Larsson.

 

Adeus, bancos

No Web Summit, o futuro está longe dos bancos tradicionais. Yoni Assia, CEO da plataforma eToro, acredita que o setor financeiro será dominado pelo blockchain e pelas criptomoedas. Isso porque as novas tecnologias são globais e funcionam 24/7, superando as limitações do sistema financeiro tradicional. Para Laura Wallendar, General Manager da Thesis, ainda existe um longo caminho a ser percorrido. “Vivemos num sistema em que temos agentes garantidores das transações. Nas criptomoedas, porém, você é o banco, não há intermediários. Os usuários precisam desenvolver maturidade digital para lidar com isso”, afirma.

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